Os sistemas agroflorestais são modelos de cultivos onde são consorciadas espécies vegetais em diversos estratos e com diferentes características. Com os processos antrópicos de manejo esses sistemas depositam grande quantidade de matéria orgânica no solo e fornecem informações de crescimento para as raízes, sequestrando assim mais carbono da atmosfera e fixando no solo.
Enquanto isso, a agricultura convencional utiliza mais de 80% da água doce disponível no Brasil e provoca grandes problemas ambientais como erosão, contaminação dos lençois freáticos e é a principal fonte emissora dos gases de efeito estuda no nosso país sendo responsável por aproximadamente 76% de todas fontes poluentes.
Nossa população continua crescendo em ritmo frenético e as estimativas apontam para quase 9 bilhões de pessoas até o ano de 2030. E aí? Como alimentar toda essa população sem o planeta colapsar? A resposta é AGROFLORESTA!
Em uma época onde florestas são destruídas para produção de comida, os sistemas agroflorestais são ferramentas chave na luta contra as mudanças climáticas e para o cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável, seguindo a combinação perfeita de restauração da vegetação com a produção de alimentos regenerativos.
É possível produzir até 50 toneladas de alimentos em cada hectare utilizando os princípios agroecológicos. Isso se deve a diversos fatores como a poda, diversificação da produção em uma mesma área e a alta densidade de espécies, chegando em até 8.000 indivíduos por hectare. O sequestro de carbono em agrofloresta é muito maior do que em áreas de reflorestamento pois sempre há o estímulo e depósito de material incorporado a terra que sofre decomposição com a ação dos microorganismos.
Estudos da Cooperafloresta indicam que agroflorestas de 1 a 3 anos incorporam em média 2 toneladas de carbono por hectare/ano. Agroflorestas de 4 a 10 anos o total é de aproximadamente 3,5 toneladas e agroflorestas mais velhas do que 10 anos incorporam no solo em média 2,5 toneladas. O mesmo estudo mostra que esses sistemas tem um incremento médio de 6,6ton C/ha/ano, sendo uma solução real para redução dos gases do efeito estufa.
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